terça-feira, 10 de novembro de 2009

10 formas de poupar o ano inteiro

Quando o objectivo é poupar todos os gastos são repensados. Se o fizer ao longo do ano verá que consegue resultado efectivos. Basta apenas um pouco de disciplina e gestão no seu orçamento.

Sabe onde gasta o seu dinheiro ou ele desaparece sem deixar rasto? Se gasta compulsivamente, não consegue poupar e não sabe para onde lhe vai o vil metal que tanto lhe custou a ganhar, então talvez esteja na hora de começar a seguir-lhe o rasto.

1. Delineie uma estratégia
Tal como num verdadeiro plano de ataque, deverá delinear com o seu dinheiro uma estratégia. Só assim conseguirá chegar ao fim do mês com ‘saldo positivo' e no final do ano com a sua conta bancária mais abonada. Para o conseguir, mentalize-se que terá de fazer um esforço efectivo da sua parte. Acabaram-se os gastos supérfluos, como aquela promoção de sapatos que você viu numa montra da baixa e que tanto gostaria de os ter no seu roupeiro, ou aquela jarra de um designer premiado que faria um ‘vistaço' na sua sala. Quando o objectivo é poupar, restringir os gastos em tudo o que é desnecessário é a palavra de ordem

2. Estabeleça prioridades
Um dos objectivos que deve ter em mente será o de organizar bem as suas contas. Não só fará com que fique com uma visão abrangente do seu orçamento doméstico, como conseguirá geri-lo de uma forma mais justa. A renda da casa ou a prestação ao banco, contas de água, luz, gás, ou telefone, já sabe que são despesas fixas - mas mesmo essas podem ser reduzidas - agora convém que todos os restantes gastos sejam controlados. Outra das medidas que deverá tomar é o de ter o hábito de anotar todo o dinheiro que gasta. Se quando quer perder peso a balança é a sua maior aliada, adopte a mesma política em relação à caneta e faça dela a sua arma de controlo.

3. Previna-se para as emergências
Se gastar todo o dinheiro que ganha num mês não chegará à idade da reforma com um grande património. Pense em poupar hoje para salvaguardar o dia de amanhã. E isso tanto se aplica quando o objectivo é comprar carro novo, à faculdade dos filhos, ou uma casa maior. Não é fácil colocar algum dinheiro de parte quando o nível de vida está elevado e os ordenados não são altos, mas se reservar uma quantia fixa - mesmo que pouca - para outra conta que possua e não tocar nela, excepto em alguma emergência, ficará surpreendida com a quantidade de dinheiro que conseguirá juntar ao fim de um ano. Aproveite o 13º salário para iniciar a sua poupança.

4. Faça listas
Adquira o hábito de fazer sempre uma lista de compras antes de ir ao supermercado. Não só lhe permitirá ter uma ideia clara daquilo que realmente lhe faz falta em casa, como evita que acabe por comprar coisas desnecessárias só porque ‘estavam a um bom preço'. Evite também ir para o supermercado com fome, pois caso contrário, tudo será uma verdadeira tentação para os olhos e para a carteira. Outra das causas para gastar mais dinheiro do que aquele que planeia são as crianças. Se puder não as leve consigo na hora de abastecer a despensa com as compras do mês, pois a tendência é a de fazerem birra e pedirem para lhes comprar os mais variados artigos. De brinquedos a guloseimas, o mais certo é ter de acabar por gastar dinheiro onde não previa.

5. Opte por deslocações alternativas
Vai todos os dias para o trabalho no seu carro mas não leva mais ninguém? Então se calhar é hora de repensar se essa necessidade não é mais comodismo do que outra coisa. A verdade é que se cada membro da família usar um carro, as despesas em gasolina, parquímetros, ou até mesmo manutenção e revisões dos veículos, aumentam para o dobro. Experimentem sair de casa à mesma hora, utilizando apenas um meio de transporte, mesmo que você entre um pouco mais tarde. Assim, não só terá a oportunidade de tomar um café com mais calma antes de começar a trabalhar, ou ler o jornal, como ainda estará acompanhada durante a viagem. Caso tenham horários completamente incompatíveis, já pensou nos transportes públicos? Com o passe poderá conjugar autocarro, eléctrico e metro e economizar mais de cem euros por mês em gasolina.

6. Seja amiga do ambiente
Sabia que um duche durante cinco minutos com água corrente, equivale a um gasto de 135 litros de água? E que escovar os dentes durante dois minutos com a torneira aberta, gasta imediatamente cerca de 80 litros? Tudo isto pode ser combatido. Na verdade, se fechar o chuveiro apenas nos períodos em que se ensaboa, consegue diminuir o valor para 45 litros. Numa altura em a água equivale a um bem cada vez mais precioso, aprenda a racioná-la. Não só estará a contribuir para o ambiente, como a usufruir de uma gestão racional e ecológica. Pense em pequenos gestos, mas grandes atitudes.

7. Livre-se das mensalidades
O ginásio, o ioga, as aulas de japonês e/ou todas as outras mensalidades que não sendo prioritárias funcionam como um escape, terão de ser repensadas. Por muito que lhe custe abdicar delas, de momento, poderá ser a melhor opção. Há inúmeras formas de contornar a questão caso o seu desejo seja fazer exercício físico. Com os dias maiores, poderá juntar um grupo de amigos e combinarem uma caminhada ao longo de uma ciclovia, organizar um jogo de futebol praia, andar de patins em linha, ou até dedicar-se à pesca. Veja na sua junta de freguesia as actividades desportivas previstas para o mês e nas quais se poderá inscrever, ou usufrua das infra estruturas que tem ao seu dispor, como campos de atletismo ou piscinas municipais. Muitas delas são de baixo custo e podem ser frequentadas diariamente.

8. Vá de férias, cá dentro
Muito do dinheiro que se gasta vai para o lazer, o que não significa que quando se propõe a poupar, deixe de gozar a vida e faça apenas sacrifícios. Se passou um ano inteiro a conter despesas e a trabalhar no duro, também tem direito a gozar umas merecidas férias. Mas na hora da escolha do destino pense na carteira e opte por destinos mais em conta. As férias nas Maldivas terão de ficar para outra oportunidade em que esteja mais folgada. Lembre-se que ao alugar uma casa poderá fazer as suas próprias refeições e economizar algum dinheiro, além de que se levar um casal amigo, poderão sempre rachar o aluguer a meias e equilibrar despesas.

9. Negoceie com o seu banco
Fez a melhor opção em relação ao empréstimo que contraiu para a casa, ou tem a conta que melhor se adequa à sua situação financeira? Saber com que linhas se cose no momento em que escolhe um banco, ou contrai um empréstimo, podem fazê-la poupar vários euros. Regra geral, a conta ordenado é mais barata, não só não cobra despesas de manutenção, nem a anuidade de um cartão de débito, como ainda lhe garante um determinado número de cheques e de transferência interbancárias consoante o valor do ordenado depositado. No caso de um crédito à habitação, o banco é obrigado a realizar simulações com uma taxa de dois pontos percentuais acima do valor que o cliente vai contratar. Caso se trate de um crédito pessoal ou de consumo, então tenha noção de que as taxas de juro são mal elevadas.

10. Crie uma economia paralela
Se gosta de pintar, bordar, fazer bolos, ou qualquer outro dom que possa ser posto em prática com regularidade, que tal colocá-lo a render? Se é fluente em várias línguas, ou perita em contas e matemática, já pensou em dar explicações nos seus tempos livres? Ou aproveitar a quantidade desmesurada de fruta que os seus tios lhe trazem lá da terra e vendê-la ao quilo entre as colegas do trabalho? Pode sempre tentar arranjar um segundo emprego nos seus tempos livres e juntar à sua economia mensal outra ajuda, mas também pode tentar fazer as coisas que gosta e ganhar algum dinheiro com elas.

1 comentário: